As primeiras negociações entre a Rússia e os Estados Unidos sobre um possível cessar-fogo na Ucrânia começaram nesta quinta-feira (13). As discussões envolvem representantes de alto escalão dos dois países e buscam um entendimento para interromper temporariamente o conflito iniciado em 2022.Na quarta-feira (12), houve uma conversa telefônica entre negociadores russos e americanos. O assessor de Segurança Nacional dos EUA, Mike Waltz, e o consultor presidencial russo, Yuri Ushakov, participaram desse diálogo preliminar. No dia seguinte, o enviado especial dos EUA ao Oriente Médio, Steven Witkoff, chegou a Moscou para dar continuidade às discussões.Apesar do início do diálogo, Moscou recebeu a proposta de cessar-fogo de 30 dias com ceticismo. O governo russo argumenta que uma pausa temporária pode beneficiar as tropas ucranianas, permitindo que elas se reagrupem. Yuri Ushakov enfatizou que a Rússia busca um "acordo pacífico duradouro" que contemple seus interesses, ao invés de uma simples trégua.Outro ponto de tensão nas negociações é a possibilidade de tropas de paz estrangeiras em solo ucraniano, uma proposta que a Rússia rejeita. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, alertou que a presença de forças estrangeiras poderia agravar ainda mais o conflito.Enquanto as negociações avançam, a situação militar segue em evolução. As tropas russas conseguiram avanços na região de Kursk, retomando territórios antes ocupados pelas forças ucranianas. A cidade de Sudja, considerada uma base estratégica das tropas de Kiev, foi reconquistada pelas forças russas.O futuro das negociações ainda é incerto, mas especialistas avaliam que o caminho para um cessar-fogo …
As primeiras negociações entre a Rússia e os Estados Unidos sobre um possível cessar-fogo na Ucrânia começaram nesta quinta-feira (13). As discussões envolvem representantes de alto escalão dos dois países e buscam um entendimento para interromper temporariamente o conflito iniciado em 2022.
Na quarta-feira (12), houve uma conversa telefônica entre negociadores russos e americanos. O assessor de Segurança Nacional dos EUA, Mike Waltz, e o consultor presidencial russo, Yuri Ushakov, participaram desse diálogo preliminar. No dia seguinte, o enviado especial dos EUA ao Oriente Médio, Steven Witkoff, chegou a Moscou para dar continuidade às discussões.
Apesar do início do diálogo, Moscou recebeu a proposta de cessar-fogo de 30 dias com ceticismo. O governo russo argumenta que uma pausa temporária pode beneficiar as tropas ucranianas, permitindo que elas se reagrupem. Yuri Ushakov enfatizou que a Rússia busca um “acordo pacífico duradouro” que contemple seus interesses, ao invés de uma simples trégua.
Outro ponto de tensão nas negociações é a possibilidade de tropas de paz estrangeiras em solo ucraniano, uma proposta que a Rússia rejeita. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, alertou que a presença de forças estrangeiras poderia agravar ainda mais o conflito.
Enquanto as negociações avançam, a situação militar segue em evolução. As tropas russas conseguiram avanços na região de Kursk, retomando territórios antes ocupados pelas forças ucranianas. A cidade de Sudja, considerada uma base estratégica das tropas de Kiev, foi reconquistada pelas forças russas.
O futuro das negociações ainda é incerto, mas especialistas avaliam que o caminho para um cessar-fogo definitivo dependerá de concessões de ambos os lados. Questões como a soberania das regiões anexadas pela Rússia, garantias de segurança e a situação das populações deslocadas continuarão no centro dos debates nas próximas rodadas de negociação.